
Nos tempos antigos, o dia do meio do Verão, coincidia com o dia em que o Senhor e a Senhora (O Sol e a Terra), se encontravam e uniam, a fim de preparar o mundo para um novo ano. Coincidia com as primeiras colheitas, símbolos do fim de um ciclo e sua renovação, exemplo da vida que, igualmente, se movimenta em círculos, renovando-se a si própria, tal qual a Fénix, renascendo das cinzas.
Esta festa, celebrada por todos os povos de antanho, foi, mais tarde, integrada pelos Cristãos,mudando a data, do dia do Solstício (geralmente a 21 de Junho) para o dia 24, fazendo-a coincidir com a data atribuída ao nascimento de João, o Baptista, tradicionalmente considerado como nascendo seis meses antes do Natal, data de nascimento de Jesus.
O Litha, como ainda hoje é conhecido,situava-se a meio do período do Verão, considerado entre Maio e Agosto, daí o nome de "Dia do Meio do Verão", tão bem descrito por Shakespeare no seu "Midsummer's night dream".
Por: José Pedro Turner
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