
terça-feira, 30 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Sonhos
A grandeza do Ser humano
Publicada por Elisa Rocha em 24-03-2010.
Mensagens
Crueldade
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Por: Paulo Soares
A Liberdade da Mulher

Este post é longo, mas por favor leiam até ao fim... ou então, leiam este livro.
Li este livro, arrepiante devo dizê-lo, que conta a história de uma jovem rapariga, igual a tantas outras, da Cisjordânia (e não só). Não tenho muitas palavras, para descrevê-lo, mas aqui deixo uma passagem dele e convido-vos a entrar num mundo desconhecido e arrepiante.
"A lei dos homens era assim naquela aldeia. As raparigas e as mulheres eram com certeza espancadas todos os dias nas outras casas. Ouvíamos gritos aqui e ali, por isso era normal ser espancada… não havia outra forma de vida.O meu pai era o rei, o senhor todo-poderoso, aquele que possui, que decide, que bate e nos tortura… as suas mulheres fechadas, a quem trata pior que ao gado…na minha aldeia nascer rapariga é maldição…"
quarta-feira, 17 de março de 2010
A estrada segue...

"The Road Goes Ever On"
Quando se escreveu a primeira mensagem neste blog, surgiu a expressão: "pés cansados". Não passou muito tempo que não surgisse a associação de ideias com outra aula, onde se falou de "O Senhor dos Anéis", trazendo à memória a canção de Bilbo Baggins, quando deixa o Shire, em "O Hobbit". A mesma canção entoada por Frodo, quando, por sua vez, é forçado a abandonar o seu torrão natal. A canção diz assim:
A estrada segue sempre e sempre
A tradução não faz justiça à beleza singela do texto de Tolkien, mas transmite uma noção que devemos manter ao longo da "nossa" estrada: temos muito para andar, até, por nossa vez, podermos regressar, com pés já não ansiosos, mas cansados, e - finalmente - descansar...
P.S. " A Queda de Gil-Galad" é uma belíssima canção, com toda a mestria de Tolkien, no uso das palavras, ainda que em línguas "Élficas". Embora não relacionada, directamente, com a "canção de caminhar", de Bilbo, parece-me adequada, para o acompanharmos, na sua viagem.
Notre Dame

Para todos aqueles que amam Paris
Mário de Sá Carneiro foi um dos maiores representantes da nova poesia Portuguesa, no primeiro quartel do século XX. É dele o texto que segue:
NOSSA SENHORA DE PARIS
Listas de som avançam para mim a fustigar-me
Em luz.
Todo a vibrar, quero fugir... Onde acoitar-me?...
Os braços duma cruz
Anseiam-se-me, e eu fujo tambem ao luar...
Um cheiro a maresia
Vem-me refrescar,
Longinqua melodia
Toda saudosa a Mar...
Mirtos e tamarindos
Odoram a lonjura;
Resvalam sonhos lindos...
Mas o Oiro não perdura,
E a noite cresce agora a desabar catedrais...
Fico sepulto sob círios--
Escureço-me em delirios,
Mas ressurjo de Ideais...
--Os meus sentidos a escoarem-se...
Altares e vélas...
Orgulho... Estrelas...
Vitrais! Vitrais!
Flores de liz...
Manchas de côr a ogivarem-se...
As grandes naves a sagrarem-se...
--Nossa Senhora de Paris!...
Paris, Junho 1913
Por: José Pedro Turner

